quinta-feira, 3 de junho de 2010

História do fogão de lenha

Fogão Lenha

  Um fogão de lenha, fogão a lenha ou, ainda, fogão caipira, consiste em um utensílio culinário utilizado para preparar alimentos. Esses fogões são muito comuns na culinária caipira dos estados de São Paulo e Minas Gerais. No Rio Grande do Sul e Santa Catarina também são amplamente utilizado, sobretudo nas áreas rurais. Várias receitas são preparadas nesse artefato, variando conforme a cultura local, indo desde o famoso tutu à mineira até a cuca gaúcha.

Tipos de Fogões

Fogão a lenha feito em metal

No Brasil há dois diferentes tipos de fogões de lenha. O primeiro, mais utilizado no sul do país, é montado em metal. Carvão vegetal ou lenha são adicionados na parte de baixo do fogão, aquecendo tanto o forno bem como uma chapa de metal instalada em seu topo, onde são colocadas as panelas.

Fogão a lenha feito em alvenaria

Um segundo tipo de fogão, mais utilizado nos estados de Minas Gerais e interior de São Paulo, é construído em alvenaria. A lenha é colocada diretamente em um tunel sob os bocais do fogão. O ar quente resultante da queima da lenha circula por esse túnel, indo até a base da chaminé, onde normalmente é instalado um forno, feito em aço ou ferro fundido. Após aquecer o forno, a fumaça sobe pela chaminé e é liberada à atmosfera. Algumas pessoas instalam serpentinas de canos de cobre na base desses fogões, o que permite a obtenção de água quente sempre que a lenha estiver queimando.

História

O nome primitivo dado pelos índios Timbiras e Tupi-Guaranis ao fogão a lenha que utilizavam, era Tucuruba. Nesse artefato, fogo era feito em um buraco construído diretamente no chão, protegido por algumas pedras. Sobre essas pedras se assentavam as vasilhas de barro e cerâmica. Com o passar do tempo, esse fogão foi sendo modificado e, pelo sabor singular que deixa no alimento, passou também a ganhar espaço nas cozinhas das casas dos bandeirantes.

Durante o período escravista, eram feitos em grandes tamanhos, para que fosse possível se cozinhar grandes quantidades de comida para abastecer as senzalas. Fogões menores eram destinados a elaboração de assados, pães bolos, pudins e compotas das casas dos senhores.

Com o tempo, esse artefato caiu em desuso, sendo substituído pela praticidade proporcionada pelos fogões e fornos a gás, ficando seu uso mais restrido às áreas rurais. Mesmo assim, pesquisas indicam que mais de 90% das casas situadas nas áreas rurais do estado de Minas Gerais ainda têm esse acessório .

Como Fazer um Fogão de Lenha

O nome primitivo do fogão a lenha utilizado pelos índios da era Tucuruba.Na escravatura , enormes , eles cozinhavam tachos e tachos na senzala.

Tucuruba, Binga não sabe , mas esse era o nome do primitivo fogão de lenha usado pelos índios , principalmente os timbiras e tupi-guaranis. O fogo feito no chão era protegido por pedras. Sobre elas se assentavam as vasilhas de barro. Ao longo da história o fogão foi sendo modificado e passou a ocupar espaço nas cozinhas das casa do ciclo bandeirantista .Enormes, cozinhavam tachos e tachos de comida nas senzala. Menores , serviam para assados , pudins e compotas das casas das sinhás . Uma pesquisa revelou que na zona rural de Minas Gerais 96,9% das cassa usam fogão de lenha . Foi a partir desse dado que a Emater-MG decidiu criar um novo projeto de fogão que não esfumaçasse a cozinha, economizasse lenha e cozinhasse as refeições com mais rapidez. Foi um sucesso. Seguindo o esquema do fogão v aprimorado pela Emater não há perigo de errar.

Veja Abaixo o material Necessário:
  • 500 tijolos
  • Um saco de cimento (50 kg)
  • 118 litros de cal em Pó
  • 200 litros de areia média
  • 85 litros de brita zero
  • 320 litros de terra argilosa
  • 1 forno de chapa (50x35x35cm)
  • Uma chapa de ferro fundido (3 furos, e Tampas Reduções)
  • 6,16 kg de chapa de ferro 16 dobrada
  • 1,50 kg de ferro-Cantoneira 1 ¼ (1m)
  • 450 g de cano galvanizado 3 / 8
  • 15 centímetros de caibro (4x8)
  • 4 m de ripa (1x4)
  • 200 g de prego
  • 10 kg de ferro 3 / 16 (para concreto)
  • 15 centímetros de arame farpado
1 º Passo:

As lajes de concreto, com espessura de 4 cm, devem ser feitas com 8 dias de antecedência. As lajes A e B são com os ferros para concreto , e as C e D com arame farpado. O vazio da laje D será do mesmo tamanho da chapa de ferro. Deixe dentes nas bordas, para a chapa não ficar ressaltada, e folga de 0,5 cm em volta da chapa, para dilatação . Pregue nos cantos pedaços de ripa para que o esquadro não fuja. Prepare o local da construção.
2 º Passo:

Assente os tijolos até a sétima fiada. No respaldo da sétima fiada espalhe argamassa e assente as lajes A e B, com as faces na posição que foram moldadas. Observe o vazio onde ficará a grelha .

3 º Passo:

Disponha os tijolos em cima das lajes . Os tijolos da grelha , em espelho , ficam separados 1,5 cm um do outro. E também nessa fase que se pode assentar a serpentina pra aquecimento de água .

4 º Passo:

Chumbe ferros-cantoneira na parede do fundo da caixa do forno, que colocada como uma gaveta , correndo nas cantoneiras. Deixe 7 cm por baixo do forno. Fornalha: deixe 33 cm para a largura da fornalha, assentado os tijolos das laterais a 16,5 cm de cada lado do eixo longitudinal. Os tijolos são assentados em espelho , formando paredes duplas ( com vazio de 2,5 cm) nas laterais . Para melhorar a armação , assentar tijolos cortados em sentido transversal .Faça revestimento interno para a combustão . Faça inclinação nas laterais internas , estreitando o fundo da fornalha para a largura da grelha.Para a argamassa use 18 litros de terra argilosa e 1,8 litros de cal em pó.

5 º Passo:

Para a chaminé assente os tijolos em espelho , com abertura interna de 15x15 cm . Encha com terra , compactando , até 10 cm abaixo da conexão metálica. Dê acabamento cimentando sobre a terra , e deixe furo para a água de chuva .Conecte a chaminé com a caixa do forno , arrematando na peça metálica com a mesma argamassa do item anterior. Continue a construção por mais 2,8m , e faça um chapéu de proteção contra a chuva.

6 º Passo:

Os gases quentes são mais leves que o ar externo e, ao subir pela chaminé , causam uma depressão no interior do fogão , que suga novo ar pelo cinzeiro , em continua entrada de ar.


http://www.violatropeira.com.br
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