sábado, 18 de junho de 2011

Canjiquinha com costelinha

Ingredientes
  • 2 1/2 xícaras de canjiquinha
  • 4 xícaras de água
  • 1 colher (sopa) de óleo
  • 4 dentes de alho picados
  • 11 costelas de porco defumadas
  • 8 costelas de porco frescas
  • Sal a gosto
Preparo
  1. Deixe a canjiquinha de molho na água por 1 hora.
  2. Escorra e reserve. Com o óleo, frite 2 dentes de alho e junte as costelas.
  3. Quando estiverem douradas e macias, apague o fogo.
  4. À parte, cozinhe a canjiquinha em 2 litros de água e sal a gosto.
  5. Mexa até engrossar e soltar do fundo.
  6. Reserve.
  7. Em outra panela, coloque quatro colheres de sopa da gordura das costelas, frite o resto do alho e junte a canjiquinha.
  8. Mexa e adicione as costelas.

Foto: http://www.mundodorodeio.com/receitas/junho-2010.html


Frango com quiabo


Ingredientes
  • 1 xícara (chá) de tempero mineiro
  • 2 quilos de frango cortado em pedaços
  • 3 cebolas grandes picadas
  • 1 quilo de quiabo cortado em rodelinhas
Preparo
  1. Numa panela, frite o frango em óleo bem quente até dourar.
  2. Acrescente a cebola e o tempero mineiro.
  3. Em outra panela, frite o quiabo e escorra.
  4. Quando o frango estiver cozido, junte o quiabo e deixe apurar mais um pouco.
Foto: http://nanquin.blogspot.com/2011/01/frango-com-quiabo.html

Tutu de feijão

Ingredientes 
  • 1/2 xícara de farinha de mandioca torrada
  • 1/2 colher (chá) de açúcar
  • 4 colheres (sopa) de óleo
  • 500 gramas de feijão roxinho
  • 2 dentes de alho picados
  • Sal e pimenta-do-reino a gosto
Preparo
  1. Coloque o feijão numa panela com água (cerca de 3 centímetros acima do feijão).
  2. Leve ao fogo, tampe e cozinhe em fogo baixo até os grãos ficarem bem macios.
  3. Escorra e amasse com um socador.
  4. Aqueça o óleo, frite o a]ho e junte o açúcar.
  5. Quando o açúcar começar a dourar, adicione a pimenta-do-reino.
  6. Junte o feijão à mistura e acrescente a farinha de mandioca.
  7. Mexa com uma colher de pau até soltar do fundo da panela.
  8. Tempere com sal a gosto.
  9. Se quiser, enfeite com lingüiça frita e ovos cozidos picados.
Foto: http://www.brasilalacarta.com/galery_gastronomia.php
  

Costelinha com ora-pro-nóbis

Ingredientes:
  • 1 quilo de costelinha de porco picada
  • 2 1/2 litros de água
  • 1 colher das de mesa de gordura
  • 1 colher das de mesa de sal com alho
  • 1 cebola média, ralada
  • 1 colher das de sobremesa de urucum
  • 1 folha de louro
  • 1/2 cálice de cachaça
  • 1/2 cálice de limão
  • Ora-pro-nóbis picado a gosto
  • Cheiro-verde a gosto
  • Pimenta a gosto
Modo de Preparo:
  1. Lavar as costelinhas, colocar em uma panela, cobrir com água, juntar a cachaça e o limão; levar ao fogo para uma leve fervura.
  2. Escorrer e reservar.
  3. Levar ao fogo uma panela; aquecer a gordura e juntar as costelinhas para fritar levemente.
  4. Retirar o excesso de gordura que ser formar, acrescentar o sal com alho, a cebola e por último o urucum.
  5. Deixar pegar cor, pingar água, juntar a folha de louro e tampar.
  6. Deixar cozinhar e ir pingando mais água, até a carne amaciar bem e formar um caldo suculento.
  7. Acertar o tempero e retirar do fogo.
  8. Lavar e escorrer o ora-pro-nóbis, picar e cobrir as costelinhas.
  9. Não mexer.
  10. Servir com angu e arroz com alho.

Foto: http://www.click21.mypage.com.br/

Ora-pro-nobis

Detalhe da flor

Classificação científica

Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Caryophyllales
Família: Cactaceae
Género: Pereskia
Espécie: P. aculeata
Nome binomial: Pereskia aculeata

Detalhe do fruto.

Ora-pro-nobis (Pereskia aculeata), do latim "rogai por nós", é uma cactácea, um cacto trepadeira, com folhas. Tem grandes espinhos e pode ser usada em cercas-vivas, se desenvolvendo bem tanto na sombra como no sol.

A propagação se dá por estacas. Dizem que seu nome foi criado por pessoas que colhiam a planta no quintal de um padre, enquanto ele rezava: Ora pro nobis. O nome científico é uma homenagem ao cientista francês Nicolas Claude Fabri de Pereisc, e o termo aculeata vem do latim e significa espinho, agulha.

É um vegetal rico em ferro, ajuda a curar anemias das mais graves. Usa-se como o orégano, em forma de folha seca e moída. Também usada no preparo da farinha múltipla, complemento nutricional no combate à fome.

Ainda há o emprego para a produção de mel e possui 25,4% de proteínas, sendo por isso conhecido como "carne dos pobres", vitaminas A, B e C bem como, além do ferro, minerais como cálcio e fósforo.

A variedade tem flores brancas, quando é mais adequada para consumo, e suas folhas podem ser ingeridas refogadas ou mesmo cruas, as flores também são comestíveis. A variedade comestível tem miolo alaranjado e folhas pequenas e suculentas.

Serve para alimentação animal, in natura ou na ração.

O ora-pro-nois não pode ser confundido com a grandiflora ou a bleo que têm flores rosa.

Em Minas Gerais

Apesar de ser encontrado em diversos Estados do Brasil e em países como Estados Unidos, México e Panamá, somente em algumas localidades de Minas Gerais atingiu o status de ingrediente culinário, onde é refogado com vários tipos de carnes e é empregado em ensopados.

Na cidade de Sabará, existe o Festival do Ora-pro-nobis, onde é comum utilizar a cactácea para pratos culinários. Em Sabará, também teria surgido a lenda de que nome ora-pro-nobis é uma referência a uma lenda que, em uma época em que pessoas colhiam a planta no quintal da casa de um pároco, ele sempre rezava uma ladainha.

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

sábado, 11 de junho de 2011

Angu

Angu é um prato típico da culinária brasileira preparado geralmente com fubá (farinha de milho). Nas regiões em que houve influência de imigrantes italianos, o angu passou a ser conhecido como polenta, prato italiano com receita praticamente igual. Além da farinha de milho, o angu pode ser preparado com farinha de mandioca, distinguindo-se assim do angu de fubá ou angu de milho.

O nome angu vem da palavra àgun do idioma africano fon da África Ocidental, onde a palavra se referia a uma papa de inhame sem tempero. No entanto, desde 1498 os portugueses começaram a propagar o milho pela costa africana, começando na bacia do Congo. A palavra angu passou a ser usada no Brasil para papas feitas com farinha de mandioca ou de milho, as quais eram acompanhadas por miúdos de carne de vaca ou de porco. Com o tempo, a palavra angu passou a ser usada apenas para as papas feitas com fubá, enquanto as papas feitas de farinha de mandioca passaram a ser chamadas de pirão.

Na primeira metade do século XIX, o artista e cronista Jean-Baptiste Debret, em Voyage pittoresque et historique au Brésil, descreve a venda do angu de farinha de mandioca:

"O angu, iguaria de consumo generalizado no Brasil, e cujo nome se dá também à farinha de mandioca misturada com água, compõe-se no seu mais alto grau de requinte, de diversos pedaços de carne, coração, bofe, língua, amígdalas e outras partes da cabeça à exceção do miolo, cortados miúdo e aos quais se ajuntam água, banha de porco, azeite dendê, cor de ouro e com gosto de manteiga fresca, quiabos, legume mucilaginoso e ligeiramente ácido, folhas de nabo, pimentão verde ou amarelo, salsa, cebola, louro, salva e tomates; o conjunto é cozido até adquirir a consistência necessária. Ao lado da marmita do cozido, a vendedora coloca sempre uma outra para a farinha de mandioca molhada. A mistura, servida convenientemente, lembra a primeira vista, um prato de arroz, recoberto de um molho marrom dourado de onde emergi pequenos pedaços de carne. Eis a iguaria, aliás suculenta e gostosa, que figura, não raro, à mesa das brasileiras tradicionais de classe abastada que com ela se regalam, embora entre chacotas destinadas a salvar as aparências e o amor próprio".

Esse angu, relatado por Debret, era uma comida de escravos cujos trabalhos e maus-tratos que sofreram foram registrados nas aquarelas do pintor. Saint-Hilaire também descreve esse angu (1816), em Minas Gerais, como uma "espécie de polenta grosseira" como sendo o principal alimento dos escravos.

A venda do angu pode se mostrar de importância ao se saber que o Jornal do Comércio do Rio de Janeiro, em 10 de julho de 1835, estampava o seguinte anúncio: "Participa-se aos que vendem angu, que na rua dos Ourives n. 137, se acha a venda azeite de dendê fresco, em barris, a 1$200 cada medida".

Em Minas Gerais e Rio de Janeiro, o angu preparado apenas com o fubá de milho e água, sem a adição de sal, e com consistência mais firme, é conhecido como "angu mineiro". Quando preparado de forma mais cremosa, para ser misturado com miúdos de vaca e porcos na hora de consumo, é conhecido com "angu à baiana". O preparo dos miúdos de vaca e porcos é bem semelhante ao sarapatel.

Na cidade do Rio de Janeiro, continuando a tradição das vendedoras de angu do século XIX, ficou famoso nas décadas de 1960 a 1980, o Angu do Gomes, uma rede de carrocinhas ambulantes que vendiam apenas o "angu à baiana". Com preços populares, fazia sucesso nas noites e madrugadas da cidade. Havia carrocinhas na Praça Quinze de Novembro junto a Estação das Barcas, na praça do Lido no bairro de Copacabana e em frente ao estádio do Maracanã nos dias de jogo de futebol.

Na Bahia, faz-se outro tipo de angu à bahiana.

Em São Tomé e Príncipe, na costa da África, faz-se o angu de banana.

Levado para a Europa pelos conquistadores da América, o milho acabou se incorporando a diversas culinárias da Europa, principalmente no norte da Itália, onde a polenta não pode faltar em nenhuma mesa. A imigração italiana trouxe para o Brasil a polenta, o fubá cozido na versão mais consistente do que o angu, que pode ser grelhado ou frito em pedaços.


Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Foto: http://www.receitasdecomidas.com.br/angu.html
Foto:http://www.asemana.publ.cv/spip.php?article44617&ak=1

Polenta com Molho

 Ingredientes
  • 1 litro de água
  • 1 xícara (chá) de óleo
  • Sal
  • 500 gramas de fubá grosso
  • Molho de tomate
  • Queijo parmesão ralado
Modo de fazer
  1. Ponha numa panela a água e o óleo, sal, e leve ao fogo, deixe ferver e vá juntando aos poucos, mexendo sempre o fubá com uma colher de pau, para evitar que formação de pelotas.
  2. Cozinhe em fogo brando durante 1 hora, mexendo de vez em quando, retire do fogo, despeje em uma assadeira, aperte para ligar bem, quando esfriar, corte em fatias, arrume em uma travessa, despeje por cima o molho de tomate e pulverize queijo.
Foto: http://mais.uol.com.br/view/3ri27wiyhzjw/polenta-com-molho


Vaca Atolada

A Vaca atolada é um prato típico da comida caipira, tem como principais ingredientes costela bovina e mandioca, muito popular em Minas Gerais e outras regiões do Brasil.

Tropeiros vale-paraibanos carregavam no embornal carne mergulhada na gordura, o que garantia alimento por um bom tempo, sem deteriorar. Ao longo das trilhas colhiam mandioca, assim podendo misturá-las e cozinhar junto com as carnes, uma comida forte e boa para dias mais frios da serra.

Ao se dirigirem às Minas Gerais, transpondo a Serra da Mantiqueira por terrenos íngremes, frios, irregulares, úmidos e principalmente nos períodos de chuva, o que tornava o solo alagadiço, o gado encalhava e não prosseguia, havia então o momento de remanejamento dos animais, o descanso da tropa e sua alimentação. Assim sendo, foi batizado esse alimento como Vaca Atolada.

No entanto, a receita de Vaca Atolada é tradicionalmente feita com costelas de boi, uma carne que não era aproveitada para compor a comida dos viajantes, e nem servia para fazer o charque ou carne seca. Mas provavelmente é que seja uma comida preparada após o abate do gado, cozinhando as costelas e sua gordura com pedaços de aipim e cebolas.

Ingredientes

  • 1 kg de mandioca cascada e picada
  • 4 colheres (sopa) de massa de tomate
  • 3 cebolas
  • Cheiro verde a vontade
  • 3 caldo de costela
  • 1 kg e meio de costela de boi cozida
  • Pimenta a gosto
  • Tempero a gosto
 Modo de Preparo
  1. Numa panela contendo água, cozinhar, durante uma hora, a costela com o caldo de carne, o sal e a massa de tomate.
  2. Reservar.
  3. Em outra panela, cozinhar a mandioca cortada em cubos.
  4. Juntar a mandioca e à costela, adicionando a cebola cortada, o cheio-verde e a salsa.
  5. Deixar ferver bem.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Vaca_Atolada

Leitão à Pururuca

Pururuca é um petisco da comida caipira dos estados de Minas Gerais, São Paulo e Paraná e consumido em outras regiões do Brasil.

O termo pururuca é de origem tupi e existe referência ao mesmo em o dialeto caipira, de Amadeu Amaral.

A palavra que refere-se a pele de porco que é desidratada e preparada, disso resulta uma pele dura que ao ser frita em óleo se torna num delicioso petisco crocante.

O nome também é utilizado para descrever uma forma de preparo do porco assado, no qual a pele é conservada e depois é parcialmente frita com óleo quente despejado em cima.

Ingredientes
  • 1,2 kg de leitão (costela, paleta, pernil)
  • 2 colheres (sopa) de sal
  • 4 dentes de alho picados
  • 1 colher (chá) de pimenta do reino moída
  • 1 colher (sopa)de bicarbonato de sódio
  • 1 copo (tipo americano) de vinagre de vinho tinto
  • Cheiro verde a gosto
  • 1 cebola picada
  • 10 folhas de louro
  • 1 litro de água
  • Óleo para fritar (cerca de 4 litros)
Modo de Preparo
  1. Numa tigela coloque o leitão e tempere com todos os ingredientes, junte a água e deixe marinando por 4 horas em recipiente fechado.
  2. Após esse período, coloquem em panela os pedaços do leitão e a marinada.
  3. Cozinhe em fogo médio por + 25 min.
  4. Retire os pedaços do leitão da panela e coloque na geladeira para esfriar.
  5. Depois frite os pedaços do leitão numa panela com óleo bem quente (180º) por 3 min.
  6. Retire do óleo e deixe esfriar novamente.
  7. Em seguida frite em óleo quente (180º ) até pururucar.
Obs: o bicarbonato ajuda a pururucar melhor

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pururuca
Foto: http://www.superbullbrasil.com.br/