(Capsicum chinese)
(Ardência : 1.000 Scoville)
Recebe este nome porque seu fruto arredondado estreita-se completamente na ponta, ganhando formato parecido com o de um bico. De cor vermelha forte, ela mede 3 cm de comprimento e alcança, de largura, 1,5 cm na parte maior e cerca de 0,2 cm no extremo mais fino.
É de uma variedade que está se difundindo com grande rapidez no Estado de Minas Gerais, onde sempre foi usada como planta ornamental e agora vem sendo empregada no preparo de molhos, peixes e carnes. Também é muito apreciada em conservas feitas em garrafas de aguardente.
Existem dois tipos: a picante e a doce, que não tem picância nenhuma, que serve como um bom petisco, vai bem em saladas e como acompanhamento de pratos.
A planta atinge uma altura entre 80 a 120 cm, com 3 a 5 flores por nó, de corolas esverdeadas e anteras azuladas. Seus frutos de sabor suave, um tanto ácidos, lembram o gosto da acerola, sendo considerada uma pimenta doce, pois é desprovida de ardência. Muito utilizada na decoração de pratos e como tira-gosto. Sua cor vai do verde (imaturo) ao vermelho (maduro). São arredondados e com uma ponta em formato de bico, vindo daí o seu nome. Medem em media 1,5 cm de largura por 2,5 cm de comprimento. São pendentes e apresentam constrição anular na junção entre o cálice e o pedicelo. Possuem em media 42 sementes de cor palha por fruto.
Você sabia?
Pimenta era moeda de troca
Quando os portugueses chegaram ao Brasil, diversas tribos indígenas já cultivavam uma grande variedades de pimentas. O alemão Hans Staden, que permaneceu entre os índios brasileiros entre 1547 e 1555, relatou bem detalhadamente acerca do uso das pimentas pelos povos nativos, que a empregavam não apenas como tempero, mas também como moeda. Ele presenciou, por exemplo, a troca de pimentas por facas e machados trazidos pelos franceses. E, em 1814, o explorador francês Alexander Humboldt narrou que “as pimentas eram tão indispensáveis para os nativos quanto o sal para os brancos”
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